quinta-feira, 29 de abril de 2010

TRE-BA fixa horário especial de atendimento

A Central de Atendimento ao Público do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia, que funciona no CAB, e os Cartórios Eleitorais da Capital e do Interior passam a funcionar ininterruptamente das 8 às 18 horas até o dia 5 de maio – prazo máximo para o eleitor tirar o título eleitoral, transferir o domicílio ou fazer a revisão dos dados cadastrais.

O horário especial também acontecerá no feriado de 1º de maio e no domingo, dia 2, e atinge ainda as Centrais de Atendimento de Alagoinhas, Camaçari, Feira de Santana, Jacobina, Jequié, Juazeiro e Vitória da Conquista.

A mudança foi aprovada pela comerciante Rode Carvalho, que visitou a Central de Atendimento ao Público no CAB na tarde do dia 26. “Fiz uma transferência e o atendimento foi ótimo e super rápido”, afirmou.

O primeiro turno das Eleições 2010 ocorre no dia 3 de outubro, quando acontecem as eleições gerais para presidente da República, governadores, senadores, deputados federais, deputados estaduais e distritais.

Fonte: site do TRE-BA

terça-feira, 13 de abril de 2010

Novo código de ética médica entra em vigor nesta terça-feira

Entra em vigor hoje o novo Código de Ética Médica, que normatiza o exercício ético da medicina em todo o país, substituindo o documento aprovado em 1988. Foram dois anos de debates com diversas entidades médicas e especialistas e da análise de 2.575 sugestões (encaminhadas através da internet por médicos e organizações da sociedade) para construir o novo código. O texto final foi aprovado durante a IV Conferência Nacional de ética Médica, em agosto de 2009, e publicado oficialmente em 24 de setembro.

Entre os novos artigos estão normas sobre terapia genética que proíbe a criação de seres híbridos, sobre reprodução assistida (inseminação artificial) proibindo a intervenção no código genético para escolha de sexo ou características do bebê. Sobre a autonomia do paciente, se este quiser ouvir uma segunda opinião, o primeiro médico tem que colaborar, inclusive passando informações, e o paciente também tem o direito a ter acesso ao prontuário.

O médico agora também vai ter que pedir o consentimento dos pacientes sobre qualquer procedimento que for fazer, com exceção de risco iminente de morte. Ele pode ainda se recusar a fazer atendimentos em locais sem estrutura, com exceção em situações de emergência.

E ainda: o médico deverá respeitar a decisão dos pacientes terminais, que não quiserem fazer procedimentos desnecessários para prolongar a vida. Neste caso, o código sugere o cuidado paliativo. Em vez de simplesmente parar o tratamento, já que fica impossível reverter o caso, o médico deve entrar com outro tipo de apoio ao paciente, prescrever medicamentos que reduzam a dor e dar orientações psicológicas, emocionais, sociais ao doente e à família dele.

Em relação às pesquisas na área médica, fica proibido o uso de placebo em pacientes participantes de pesquisas - caso haja tratamento reconhecido e eficiente para a doença pesquisada -, além de ficar estabelecido que os médicos devem declarar explicitamente relações de patrocínio ou apoio da indústria de medicamentos, órteses, próteses, equipamentos etc. que possam configurar conflitos de interesses, ainda que em potencial.

Clique aqui para conhecer o novo Código de Ética Médica.

Com informações do Correio 24 Horas e do Cremeb-Bahia.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Salvador é eleita a cidade que menos respeita idosos em teste do "Fantástico"

A última edição do Fantástico, a revista eletrônica das noites de domingo da Rede Globo, fez um teste em quatro capitais brasileiras (Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador) para ver em qual cidade os idosos são mais respeitados na hora de utilizar o transporte coletivo. Segundo o Estatuto do Idoso, pelo menos 10% dos assentos em trens, ônibus ou metrôs devem ser reservados para pessoas com mais de 60 anos. O resultado revelou que os baianos têm o pior desempenho no quesito "ceder o lugar para os idosos em ônibus e trens".

Em Salvador, a equipe do Fantástico acompanhou Seu Manoel dos Santos, um aposentado de 83 anos que sofreu com o pouco caso e a falta de bom senso dos passageiros nos trens soteropolitanos. O aviso de assento reservado não estava em lugar algum, e ninguém se mexeu. “Só teve uma criatura que me cedeu lugar e as outras ficaram espiando, sem nada fazer”, conta.

Nos ônibus, foi um tal de colocar a mão no rosto e olhar pela janela. Seu Manoel teve que criar coragem para pedir por uma gentileza, que na verdade é seu direito. Sentou em apenas três das cinco viagens. Na contagem final, Seu Manoel só conseguiu que oferecessem um lugar para ele em apenas quatro dos dez trajetos feitos nos trens e ônibus.
 
Esse resultado é mais um indício alarmante de que o Brasil não está se preparando como deve para um dado que, em breve, será uma realidade: daqui a 20 anos, a população de idosos no país vai ser maior do que a de jovens adultos. De cada quatro brasileiros, um terá mais de 65 anos. O Estatuto do Idoso, criado em 2003 pelo Congresso Nacional, representou um importante passo, mas é preciso pôr em prática mais ações efetivas que beneficiem a qualidade de vida dessa parcela da população.

Clique aqui para ver a matéria completa.

terça-feira, 6 de abril de 2010

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Começa terceira etapa da vacinação contra a gripe H1N1


A partir de hoje (5), adultos com idade de 20 a 29 anos devem se vacinar contra a influenza A (H1N1). Esta é a terceira etapa da vacinação, que prosseguirá, para este grupo, até o dia 23. De acordo com a Secretaria da Saúde (Sesab), a meta é imunizar cerca de 2,8 milhões de pessoas. Essa faixa etária foi a que teve o maior número proporcional de casos de doença respiratória grave, causada pelo novo vírus no ano passado: 24% do total de 44.544 casos, em todo o país.

Dados preliminares do Ministério da Saúde indicam que, na Bahia, 321 mil pessoas já foram imunizadas, números abaixo do esperado. De acordo com a coordenadora do Programa Estadual de Imunização, Fátima Guirra, um dos problemas enfrentados no avanço da vacinação são as falsas contra-indicações. "Ainda existem algumas pessoas que estão disseminando que a vacina faz mal, e isso não é verdade", afirmou Fátima Guirra.

A coordenadora ainda explica que, quando acontecem, os efeitos adversos são apenas locais como calor e rubor. "Estamos trabalhando com vacinas seguras, com alto poder de proteção e baixa possibilidade de eventos adversos pós-vacinais" comentou Guirra. Ela ainda aponta que já foram milhões de pessoas vacinadas no mundo, sem nenhum registro de reações graves.

As pessoas que fazem parte do público alvo das duas primeiras etapas da campanha (trabalhadores de saúde, crianças de seis meses a dois anos e doentes crônicos, com exceção dos idosos a partir dos 60 anos), que não se vacinaram, podem se vacinar mesmo fora do período estabelecido.

Fonte: Secretaria de Saúde do Estado da Bahia

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Dia Internacional do Livro para Crianças




O dia 2 de abril foi escolhido para ser o Dia Internacional do Livro para Crianças por ser a data de nascimento do escritor Hans Christian Andersen.  

A denominação "livro infantil" se enquadra às obras escritas, ilustradas ou não, que são lidas pelas crianças. Geralmente inspirada nas lendas e tradições de folclore dos povos, a literatura infantil engloba desde os clássicos da literatura mundial aos livros apenas ilustrados, sem texto.  

Sejam contos de fadas, lendas, fábulas ou histórias de aventuras, mesmo que não tenham sido escritos exclusivamente para as crianças, são classificados como infantis os livros que são lidos e apreciados por elas. 

Um pouco de história...

Datam do século XV os primeiros livros impressos para crianças, como por exemplo o Livro de Boas Maneiras (A Book of Courtesy, 1477), do impressor inglês William Caxton.

Antes disso, consta que o que se lia para as crianças na Idade Média eram os manuscritos para formação religiosa e as histórias da vida dos santos. Geralmente, preceitos de vida vinham inseridos nas narrativas das fábulas, como nas Fábulas de Esopo, que falam do cotidiano, onde os animais têm características dos homens e, satirizando o comportamento destes, transmitem verdades sobre a natureza humana. 

Do século XVII veio o primeiro livro ilustrado para crianças (O mundo dos sentidos em pinturas, 1654) do pedagogo Comenius; também os Contos da Carochinha do francês Perrault, já traduzindo as narrativas de tradição oral: Chapeuzinho Vermelho, A Bela Adormecida no Bosque, A Gata Borralheira, O Pequeno Polegar.

Do século XVIII vêm As Mil e Uma Noites, conto árabe com versão em francês de Galland, e também os livros de aventuras para adultos que fizeram sucesso entre crianças e jovens como Robinson Crusoé (1719), de Daniel Defoe, e As Viagens de Gulliver (1726), de Jonathan Swift.   

No século XIX duas obras marcariam para sempre a história do livro infantil: a primeira, Histórias para as Crianças e a Família (mais conhecida como Contos de Grimm), um trabalho de pesquisa dos irmãos Jacob e Wilhelm Grimm, estudiosos da língua alemã, com as narrativas populares e de fonte na mitologia nórdica recolhidas por eles: Branca de Neve e os Sete Anões, João e Maria, Os Músicos de Bremen.

A segunda, Contos de Fadas, do dinamarquês Hans Christian Andersen, que popularizou para a eternidade O Patinho Feio e O Soldadinho de Chumbo. 

Considera-se que, com os bichos e os objetos falantes, os contos de fadas mudaram a história do livro infantil: deram o tom lúdico, porque, até então, só se escrevia para crianças de forma didática. 

E aqui no Brasil?

Nossa literatura voltada para as crianças também é fruto da miscigenação da nossa formação cultural, uma mistura da literatura oral trazida pelos portugueses, das histórias contadas pelas amas escravas africanas que se somaram aos personagens do folclore nativo.     

Tivemos também muitas traduções dos clássicos estrangeiros. Porém, para abrir espaço aos autores nacionais, contribuíram muito os jornais infantis e principalmente a revista Tico-Tico, a partir de 1905, que existiu por quase meio século, lançando vários bons autores brasileiros. 

Um dos mais notáveis de nossos autores de livros infantis foi Monteiro Lobato. Paulista de Taubaté, ele nasceu em 18 de abril de 1882. Alfabetizado pela mãe, consta que leu tudo o que havia para crianças em língua portuguesa e também os livros do seu avô, o Visconde de Tremembé. No colégio, fundou vários jornais. E usava pseudônimos. Monteiro Lobato graduou-se em Direito, por vontade do avô. Foi promotor, casou-se, teve filhos e viveu em cidades do interior, sempre colaborando em jornais e revistas. 

Herdou a fazenda do avô e lá escreveu "Jeca Tatu". Depois, "Urupês", o primeiro de uma série de livros para adultos. Antes das edições de Monteiro Lobato, nossos livros eram impressos em Portugal. Ele criou a "Monteiro Lobato & Cia" que depois, sem ele, virou Companhia Editora Nacional. 

Monteiro Lobato insistia em chamar a atenção para os valores e potencialidades do Brasil e para a importância de explorar as jazidas de petróleo que acreditava que o país possuía e que, em sua opinião, contribuiriam para melhorar as condições de vida dos brasileiros.

A partir de 1921, quando se dedicou a escrever para as crianças, Monteiro Lobato criou o Sítio do Pica-pau Amarelo e aqueles que se tornariam os mais célebres e queridos entre todos os seus personagens, misturando fantasia e realidade, e a maior das contribuições que pôde dar à nossa literatura: a boneca Emília, Pedrinho, Narizinho Arrebitado, Visconde de Sabugosa, Dona Benta, Tia Nastácia, Marquês de Rabicó.



Monteiro Lobato e seus personagens mais famosos, a turma do Sítio do Pica Pau Amarelo

Fonte: IBGE Teens     

quinta-feira, 1 de abril de 2010

1º de abril: Dia da Mentira

O hábito de brincar com essa data é universal e vem sendo difundido há séculos. A origem das brincadeiras com esse dia é desconhecida, mas existe uma versão de que começou no século 16, com a mudança para o calendário gregoriano, que trocou a comemoração do Ano Novo para 1º de janeiro (antes comemorado entre 25 de março e 1º de abril, o primeiro dia da primavera na Europa). Consta que a troca custou a ser assimilada e quem continuava comemorando na antiga data era chamado de "bobo de abril". Essas pessoas eram vítimas de "trotes" e para elas, em 1º de abril, se contavam as maiores mentiras. 

Na Inglaterra, quem "cai em 1º de abril" é chamado de noodle (pateta). Na França, de poisson d'avril (peixe de abril); na Escócia, de april gowk (tolo de abril); nos Estados Unidos, de april fool (bobo de abril). Bem, o "Dia da Mentira" certamente é uma história que não começou na nossa cultura, mas nós herdamos...  

A Internet tem propiciado que as brincadeiras com a data se perpetuem e existem sites só com o assunto. Com uma simples busca se encontra toda a sorte de cartões próprios para a ocasião.  




 Pinóquio, o boneco de madeira do famoso desenho da Disney baseado no conto do italiano Carlo Collodi, via seu nariz crescer cada vez que contava uma mentira.


Fonte: IBGE Teens 

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AGINDO DEUS, QUEM IMPEDIRÁ?