Segundo o dicionário, esporte é o "conjunto de exercícios físicos que se apresentam sob a forma de jogos individuais ou coletivos, cuja prática obedece a certas regras precisas e sem fim utilitário imediato". Pois para as mães da Boca do Rio, o esporte, em especial o karatê, representa uma possibilidade de futuro melhor para seus filhos.
É o que pensa Maria Nilza Lima, mãe de Marcos Vinícius Lima, 11 anos, que há seis meses faz aulas de karatê. “É melhor estar na aula do que estar na rua. Conheço a escola e os profissionais. Aqui estamos seguros”, disse. Jucilene Barbosa, mãe de Yuri Barbosa, 6 anos, há dois meses no karatê, acredita que “só de tirar meu filho da rua, já me sinto melhor” e acrescenta: “nos dias em que tem aula, ele fica na expectativa de vir para escola”. Já Ana Paula Alves, mãe de Igor Alves, 11 anos, há cinco meses no curso, aliou o gosto pelo esporte do filho ao desejo de “tirá-lo do mau caminho” e ao objetivo de que Igor se enturmasse e se comunicasse melhor.
Sob orientação do assessor Édson Bonfim, o curso é oferecido em uma escola estadual do bairro, com apoio do Deputado Ivo de Assis, há três anos. Tempo suficiente para que o professor de karatê observasse a dedicação e o aproveitamento dos alunos que passaram em suas turmas. "Aqui, vejo mudança de comportamento, acompanho o crescimento físico e observo o interesse pelos estudos aumentar", conta. Inclusive, Rosimary Soares, mãe de Robert Soares, 10 anos, explica que, por motivos diversos, precisou tirar o filho do curso meses atrás, mas voltou atrás quando o garoto melhorou na escola. “Ele dizia que sentia falta das aulas e prometeu se dedicar mais aos estudos. Foi a maneira que encontrei de ocupar a mente dele com algo produtivo – e é algo de que ele gosta”, explica.
As mães também percebem essas mudanças e, por isso, incentivam os filhos a seguir adiante. Ana Paula Santos, mãe de Luan Campos, 9 anos, três anos de karatê, relata que o filho “era muito agressivo, brigava muito e que, por isso, ouvia muita reclamação da escola”. O garoto, que desde os seis anos freqüenta o curso, “está mais esforçado, as notas estão melhores”, narra, contente, a mãe. Vanuzia Ramos, mãe de Leonardo Davi, 8 anos, ressalta que, nesse um ano e meio em que o filho faz karatê “ele passou a se alimentar bem devido ao esporte – especialmente em dia de aula”. Luciana Sacramento, mãe de Wildson Luan, 6 anos, buscou uma maneira de ajudar o desenvolvimento do filho, já que “antes, ele era muito disperso. Agora, ele presta mais atenção e é mais cuidadoso”, constata a mãe que, há um ano e meio, acompanha o filho às aulas.
É o que pensa Maria Nilza Lima, mãe de Marcos Vinícius Lima, 11 anos, que há seis meses faz aulas de karatê. “É melhor estar na aula do que estar na rua. Conheço a escola e os profissionais. Aqui estamos seguros”, disse. Jucilene Barbosa, mãe de Yuri Barbosa, 6 anos, há dois meses no karatê, acredita que “só de tirar meu filho da rua, já me sinto melhor” e acrescenta: “nos dias em que tem aula, ele fica na expectativa de vir para escola”. Já Ana Paula Alves, mãe de Igor Alves, 11 anos, há cinco meses no curso, aliou o gosto pelo esporte do filho ao desejo de “tirá-lo do mau caminho” e ao objetivo de que Igor se enturmasse e se comunicasse melhor.
Sob orientação do assessor Édson Bonfim, o curso é oferecido em uma escola estadual do bairro, com apoio do Deputado Ivo de Assis, há três anos. Tempo suficiente para que o professor de karatê observasse a dedicação e o aproveitamento dos alunos que passaram em suas turmas. "Aqui, vejo mudança de comportamento, acompanho o crescimento físico e observo o interesse pelos estudos aumentar", conta. Inclusive, Rosimary Soares, mãe de Robert Soares, 10 anos, explica que, por motivos diversos, precisou tirar o filho do curso meses atrás, mas voltou atrás quando o garoto melhorou na escola. “Ele dizia que sentia falta das aulas e prometeu se dedicar mais aos estudos. Foi a maneira que encontrei de ocupar a mente dele com algo produtivo – e é algo de que ele gosta”, explica.
As mães também percebem essas mudanças e, por isso, incentivam os filhos a seguir adiante. Ana Paula Santos, mãe de Luan Campos, 9 anos, três anos de karatê, relata que o filho “era muito agressivo, brigava muito e que, por isso, ouvia muita reclamação da escola”. O garoto, que desde os seis anos freqüenta o curso, “está mais esforçado, as notas estão melhores”, narra, contente, a mãe. Vanuzia Ramos, mãe de Leonardo Davi, 8 anos, ressalta que, nesse um ano e meio em que o filho faz karatê “ele passou a se alimentar bem devido ao esporte – especialmente em dia de aula”. Luciana Sacramento, mãe de Wildson Luan, 6 anos, buscou uma maneira de ajudar o desenvolvimento do filho, já que “antes, ele era muito disperso. Agora, ele presta mais atenção e é mais cuidadoso”, constata a mãe que, há um ano e meio, acompanha o filho às aulas.
E não são só as mães que percebem as mudanças. Antony Carlos, 17 anos, que há cinco anos é aluno de Édson, é hoje monitor do curso e avalia a maneira como os mais jovens chegam ao curso: “alguns entram muito agitados e violentos, mas ficam mais tranqüilos com o passar do tempo”. Antony soube do projeto através do pai de um colega e relembra que “nem gostava muito de karatê”. “Eu também era muito traquinão e respondão. O esporte me ensinou a respeitar mais as pessoas, a ter uma postura mais séria e a melhorar minha educação”, pondera o jovem karateca.
O projeto desenvolvido pelo professor Édson funciona voluntariamente, nenhum aluno paga mensalidade, apenas o kimono – o que é ideal para a maioria das famílias. “Minha filha é apaixonada por esportes e eu acho que essa atividade a deixa mais responsável e atenta. No entanto, não tenho condições de pagar aula para ela”, expõe Antônia Lúcia dos Santos, mãe de Verônica Isabel Santos, 14 anos, uma das garotas que há seis meses freqüenta as aulas. Sílvia Azevedo, mãe de Guilherme Melo, 7 anos, faz coro: “meu filho está muito entusiasmado com o curso e, para mim, que não posso pagar, é o ideal”.
Confira o registro fotográfico da entrega do diploma de graduação que marcou o exame de faixa dos alunos (a Federação Baiana de Karatê acompanha o progresso dos alunos):