O governador Jaques Wagner (PT) manteve a vantagem na disputa pelo governo do Estado e, se as eleições fossem hoje, seria eleito no primeiro turno. Segundo pesquisa Datafolha, realizada entre os dias 9 a 12 de agosto, o petista tem 45% das intenções de voto, mais do que a soma de seus adversários.
Em segundo lugar aparece Paulo Souto (DEM), com 23%, e Geddel Vieira Lima (PMDB), em terceiro, com 10%. O candidato do PV, Luiz Bassuma, tem 1%, enquanto os outros candidatos não atingiram 1% cada.
Os votos brancos e nulos somam 5%, e 14% dos eleitores entrevistados estão indecisos. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. Na pesquisa anterior, Jaques Wagner tinha 44% dos votos, Paulo Souto 23%, e Geddel Vieira Lima, 13%. Com os resultados desta nova pesquisa Datafolha, Wagner mantém a tendência de vitória no primeiro turno.
Ao saber do resultado da amostragem, em Valença, onde estava para a primeira das seis carreatas que faria pela região, Wagner declarou que “cada pesquisa que mantém esse padrão vai consolidando a boa tendência, mas continuo afirmando que a pesquisa que vale é a de 3 de outubro”. No município, o candidato petista foi recebido pelo prefeito Tio Ramiro (PR) e por outras lideranças políticas locais.
“O governador foi muito positivo para toda Costa do Dendê, que recebeu obras de infraestrutura e avanços sociais. Em Valença, a principal mudança foi na área da saúde e eletrificação rural com o programa Luz Para Todos”, disse o prefeito. Wagner esteve ainda em Taperoá, Nilo Peçanha, Ituberá, Igrapiúna e Camamu. Ontem, em Salvador, em entrevista à imprensa durante a prova do GP Stock Car Bahia, o governador comentou sobre os acusados de extorsão indicados na carta da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi-BA).
“Tem que haver punição dura dos culpados. Não gosto de fazer julgamentos públicos antecipadamente, mas me parece um caso complicado. Quando aparecem esses casos, só tem um remédio, que é investigação”, afirmou. Contudo, Wagner defendeu a espera de posicionamento do Ministério Público baiano e da Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA), que investigam o crime de forma sigilosa.
Fonte: Tribuna da Bahia
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