quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Problema de mau hálito atinge 40% da população

Acontece até o final deste mês, na sede da Associação Baiana de Odores de Boca (Asbob), uma campanha de prevenção e combate à halitose (nome científico para o mau hálito). A campanha é uma das ações por conta do Dia Nacional de Combate ao Mau Hálito, comemorado ontem. Além de alertar e orientar a população, os especialistas oferecem exames de medição de hálito com equipamentos de última geração, bastante sensíveis.

O procedimento é feito ao custo de R$ 1 e a sede da Asbob fica na Rua Barão de Loreto, nº 654, bairro da Graça. Para realizar o exame de medição, é preciso ligar para a associação pelos telefones 3245-3236 ou 3336-1004, e marcar um horário para atendimento. Mais do que apenas uma situação constrangedora, a halitose é um sintoma de que há alguma coisa errada com o organismo. Segundo a cirurgiã-dentista Ana Christina Kolbe, presidente da Asbob, existem mais de 60 origens para o mau hálito.

“Muitas pessoas acreditam que o principal causador deste problema é o estômago, mas isso é raríssimo. O mais comum é que se origine na cavidade oral (na boca)”, explica a cirurgiã-dentista. A saburra lingual, apontada por especialistas como uma das causas mais comuns da halitose, é uma secreção esbranquiçada ou amarelada que se adere ao dorso da língua. Ela pode ser resultado de restos de alimentos, células descamadas da boca, saliva e bactérias. Outros fatores que também podem causar halitose são hipoglicemia, estresse, ingestão insuficiente de água, xerostomia (falta de saliva) e prisão de ventre.

De acordo com uma pesquisa coordenada por Ana Kolbe, 40% da população brasileira é portadora de halitose. Para ela, pessoas com halitose sofrem discriminação, rejeição e podem passar até anos sem saber do problema que têm, já que aqueles que estão próximos muitas vezes não têm coragem de revelar o problema ao portador. “A pessoa que tem mau hálito não sabe que tem, porque já se acostumou com o cheiro e não consegue mais senti-lo. É o que se chama de fadiga olfatória”, alerta a dentista. Como as pessoas que estão próximas do portador de halitose não sabem como expor o problema, há dez anos foi criado o Clique Mau Hálito. O serviço, que pode ser encontrado no site da Asbob (www.asbob.com.br), tem como lema: “Você não precisa ficar constrangido para informar ao seu amigo que ele tem mau hálito, a Asbob faz isso por você”.

De acordo com uma pesquisa coordenada por Ana Kolbe, 40% da população brasileira é portadora de halitose. Para ela, pessoas com halitose sofrem discriminação, rejeição e podem passar até anos sem saber do problema que têm, já que aqueles que estão próximos muitas vezes não têm coragem de revelar o problema ao portador. “A pessoa que tem mau hálito não sabe que tem, porque já se acostumou com o cheiro e não consegue mais senti-lo. É o que se chama de fadiga olfatória”, alerta a dentista. Como as pessoas que estão próximas do portador de halitose não sabem como expor o problema, há dez anos foi criado o Clique Mau Hálito. O serviço, que pode ser encontrado no site da Asbob (www.asbob.com.br), tem como lema: “Você não precisa ficar constrangido para informar ao seu amigo que ele tem mau hálito, a Asbob faz isso por você”.

Com o serviço, é possível informar a qualquer pessoa que ela tem mau hálito, apenas indicando o nome e endereço de e-mail dela. Feito isto, a Asbob encarrega-se de mandar uma correspondência discreta, não só explicando a situação como também indicando as formas de tratamento para o problema. De acordo com Ana Kolbe, o mau hálito tem cura e desaparece após o tratamento, que pode levar de dois a dez meses. “Para cada sintoma apresentado, existe um tipo de tratamento. É importantíssimo explicar que mau hálito tem cura e que não precisa ser tratado por toda a vida”, ressalta.


Cuidados 
Antes de realizar os exames, é preciso tomar alguns cuidados. Pelo menos 24 horas antes da medicação, é proibido: ingestão de bebida alcoólica, uso de pasta de dente, perfume e de produtos à base de álcool – como antissépticos – ou qualquer outro que camufle o hálito. 

Fonte: A Tarde

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